Mão de obra portuguesa<br> é a mais barata da UE
Os custos horários da mão de obra na União Europeia variavam, em 2000, entre os 8,10 euros em Portugal e os 28,60 na Suécia. As disparidades são ainda maiores se forem incluídos os países candidatos à adesão.
Segundo um estudo divulgado, na segunda-feira, pelo Eurostat, no sector da indústria e dos serviços, Portugal apresentava o custo mais baixo do conjunto dos Quinze. Seguem-se a Grécia (10,40 euros), Espanha (14,22 euros) e a Irlanda (17,34 euros).
Entre os países que melhor pagam aos seus trabalhadores, para além da Suécia destacam-se a Dinamarca (27,10 euros) e a Alemanha (26,54 euros). Nos restantes seis estados, os custos horários médios aproximavam-se da média europeia que era de 22,70 euros.
Entre os países candidatos, os custos variavam entre os 2,42 euros na Letónia ou os 2,71 euros na Lituânia e os 10,74 no Chipre ou os 8,98 na Eslovénia. A média nestes países era de 4,21 euros, ou seja cinco vezes inferior à média dos Quinze. A Bulgária (1,35 euros) e a Roménia (1,51 euros) registavam os custos mais baixos entre os países que futuramente irão aderir.
Na estrutura dos custos, a parte das contribuições para a segurança social a cargo dos empregadores atingia o valor máximo na Suécia (29,6%) e na França (27,7%) e mínimos na Dinamarca (8%) e na Irlanda (12,4). Portugal, com 19,3 por cento estava abaixo da média comunitária de 21,5 por cento.